quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Château d'Yquem

O que o Château d’Yquem produz, segundo seus apreciadores, não é meramente um vinho. O líquido feito lá é dito como sendo “luz engarrafada”, tamanha a admiração dos que um dia tiveram a oportunidade de degustá-lo.
A mitologia em torno do mais famoso vinho branco doce do mundo é certamente riquíssima e renovada a cada dia, com referências constantes em livros (já foi citado por Vladmir Nabokov, Fiodor Dostoievski, Marcel Proust, Júlio Verne, Alexandre Dumas Filho), filmes (desde clássicos de “cinema noir” até as superproduções hollywoodianas atuais) e outras formas de arte.

E arte, sem dúvida, é o que faz o Château d’Yquem com seu vinho. Numa região de produção de uvas brancas, elas são atacadas por um fungo chamado de Botrytis cinerea, que apodrece os cachos, deixando a uva com tons marrons.

O que pode parecer um desastre, na verdade, revela-se uma maravilhosa conjunção para a produção de vinhos doces. Devido a esse fungo, os níveis de acidez e açúcar aumentam e dão uma complexidade aromática inigualável. Daí o nome: “podridão nobre”.

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Para quem quiser uma leitura adicional sobre este grande vinho, sugiro que va em : http://www.danielpiza.com.br/interna.asp?texto=2189